Não é de hoje que o cinema internacional está recheados de filmes que apresentam cenas de artes marciais, combates, técnicas de lutas em geral com diversas categorias (comédia, drama, ação, suspense, etc).
Sendo assim, várias Universidades nacionais e internacionais vem pesquisando a relação que existe entre Artes Marciais e as Artes Cênicas.
Foto de Joaquim Araújo, GITA 3 de setembro de 2010
Foi desta forma, que aproximadamente dois anos (junho de 2008) atrás foi realizada a primeira demonstração de Kung Fu na Escola de Teatro e Dança - ETDUFPA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ). Nesta exibição, a qual professora Eneida Fádell (formada em Educação Física, também graduada pela UFPA) encontrava-se ligada a uma outra escola de Kung Fu e participou de uma SIMULAÇÃO DE LUTA EM PALCO.
Não ocasião, a mesma encontrava-se em processo de desligamento desta escola e no processo latente de pesquisa de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Por isso, o contato com Escola de Teatro e dança se fez muito conveniente para pressuposto teórico de futuras pesquisas.
A partir de Janeiro de 2009, aconteceu um novo encontro entre a ETDUFPA, promovido pelo Doutor em Artes Cênicas Césário Augusto Pimentel e Eneida Fádell, mentora do Grupo de Kung Fu Vida Longa que havia sido criado quatro meses antes da data mencionada acima.
Este encontro foi possível porque dentro do ETDUFPA existe um Grupo de Investigação do Treinamento Psicofísico do Atuante: GITA liderado por Cesário e composto por outros atuantes e pesquisadores. Neste Grupo o objetivo é pesquisar, relacionar, descobrir, associar, conceituar tudo que seja de interesse psicofíco e acrescente na performance do ator. Desta forma, o grupo Vida Longa veio a somar com esta pesquisa, pois vários pontos em comuns foram observados entre o teatro e arte marcial :Expressão, pré-expressividade, foco de palco, auto-percepção, respiração, melhora na aptidão física voltada para o palco.
Entretanto, as linhas que traçam essas duas vertentes da Arte, não se limitam ao aspecto psicofísico. Algumas literaturas foram compartilhadas como: Além das Ilhas flutuantes, de Eugênio Barba; o Tao da Educação de Luzia Mara, O Caminho do Guerreiro (Paradoxo das artes marciais), outros.
Logo, esses encontros partiram para a prática e hoje se consolidam cada vez mais e com freqüência maior; o GITA que já possui a hatha yoga e kalarippayattu indus e do tai chi chuan wushu chinês, prporcionaram ao Vida Longa uma vivência em seu treinamento. O troca de experiência foi mais que satisfatória para consolidarmos os autores das artes em questão e também para que o grupo da professora Eneida pudesse propiciar ao GITA uma vivência em sua rotina de treinamento.
Foto de Joaquim Araújo, GITA 3 de setembro de 2010.
O resultado das falas significativas será relevante no processo de pesquisa, pois muitos dos que participaram se encontro em processo de pesquisa em Locus, onde resultará em TCC, teses de mestrados e Artigos jornalísticos, além de incluir o desenvolvimento pessoal pela arte.
O importe é ressaltar que a parceria entre Vida longa e GITA é fundamento para o crescimento como um todo para os dois grupos e que logo essas pesquisas serão lançadas cientificamente para a sociedade.
Foi realmente uma experiência unica, inovadora e muito possitiva!!!
ResponderExcluirPra mim foi maravilhoso compartilhar momentos como este da minha jornada com pessoas especiais e esforçadas como vocês!
ResponderExcluirNossa foi muito bom mesmo, não só pra mim mais para muitos..
ResponderExcluirValeu a pena ter ido.
Simplesmente inesquecivel!